A CBF detalhou, nesta última quarta-feira (26), as regras do novo modelo de fair play financeiro que será implantado no futebol brasileiro. O sistema, chamado Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), foi desenvolvido por um grupo de trabalho que reuniu clubes, federações e especialistas, e será baseado em quatro pilares:
– controle de dívidas em atraso
– equilíbrio financeiro
– controle de custos com o elenco
– controle das dívidas de curto prazo
Haverá um período de transição, com algumas diretrizes obrigatórias apenas a partir de 2030. As punições vão aumentando conforme a gravidade: começam com advertências e multas, podem chegar a bloquear parte do dinheiro do clube, impedir novas inscrições de jogadores, tirar pontos e até rebaixar de divisão. Nos casos mais sérios, o clube pode até perder o direito de participar das competições.
Para fiscalizar e julgar o cumprimento das regras, será criada a Agência Nacional de Regulação e Sustentabilidade do Futebol (ANRESF), órgão independente da CBF. A agência terá sete diretores, já nomeados para mandato de quatro anos: Caio Cordeiro de Resende, Cesar Grafietti, Marcelo Doval Mendes, Pedro Henrique Martins de Araújo Filho, Vantuil Gonçalves Junior, Igor Mauler Santiago e José Fausto Moreira Filho.