A julgar pelo número de figurinhas repetidas do rebaixamento, daria pra dizer que sim, afinal de contas, além do técnico Mancini o Tricolor também terá na Arena no mínimo 8 jogadores que estiveram com ela na reta final do Brasileirão e em campo, por escolha dele, nos momentos decisivos que culminaram com a queda para a Série B. Mas o que muda então para se acreditar que esse ano tudo será diferente?
Em tese deve mudar o jeito de jogar e a postura de jogadores que precisam entregar muito mais e, além de se reabilitar, passar ao torcedor uma mensagem de que o retorno à Série A é possível com estes que aí estão.
Se não for assim, ou seja, se o que for visto em campo for mais do mesmo, uma repetição daquela fracassada campanha de 2021, a pressão por mudanças – que na minha opinião deveriam ter acontecido logo após a confirmação do rebaixamento – vai se intensificar. A paciência do torcedor, que já anda curta, vai se tornar quase zero. Por isso, o que está em jogo na estreia é muito mais que simplesmente vencer por 1 a 0 e colocar a culpa na curta pré-temporada e no pouco tempo que teve para treinar. É jogo pra mostrar um cartão de visitas decente e ponto. Nem precisa golear, mas tem que jogar bem e mostrar que apesar dos nomes coincidentes, o Grêmio que estará em campo em 2022 não é aquele de 2021.
